O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) iniciou neste mês, uma pesquisa para avaliar as alterações faciais dos pacientes com microcefalia decorrentes da infecção pelo vírus Zika. Os resultados, previstos para serem publicados em dois anos, se darão por meio do trabalho com fotografia digital 3D.
A neuropediatra Adriana Mattos participa do processo e, está à frente do ambulatório de microcefalia do (HGRS), o estudo envolve, ainda, o professor Leonardo Perez Faverani e os alunos Leonardo de Freitas Silva e Erik Neiva Ribeiro de Carvalho Reis (Unesp Araçatuba), além dos professores Ashraf Ayoub, Peter Mossey e Xi Yang (University of Glasgow).
Essa ação não é a primeira entre os profissionais do (HGRS), e os profissionais do Hospital Roberto Santos. Além da pesquisa sobre o tratamento da microcefalia, eles conduzem trabalhos científicos sobre a Síndrome da Zika Congênita. Nos últimos três meses, por exemplo, o oftalmologista Bruno de Paula Freitas publicou, na revista Ophthalmology, um trabalho que descreve o caso inédito de glaucoma congênito decorrente do Zika. Já o especialista em medicina fetal Manoel Sarno publicou, na revista Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, o trabalho que demonstra as alterações ao longo da gravidez em gestantes que foram expostas ao vírus.