Plástica nos pés é a nova moda em clínicas dos EUA

Um novo procedimento cirúrgico que promete perfeição para os pés é a nova moda nos consultórios dos cirurgiões plásticos dos Estados Unidos, segundo a revista semanal norte-americana Newsweek.  A cirurgia, conhecida como “cosmetic toe-shortening”, promete encurtar os dedões do pé por meio da remoção de uma junta.

De acordo com o cirurgião do Monte Sinai Hospital, em Nova York, e também criador da cirurgia plástica para joanetes – uma espécie de calo na parte externa do dedão do pé, que pode ser doloroso –  o interesse em cirurgia estética no pé, tem crescido bastante ao longo dos últimos dois anos.

Blitz ainda explica, que geralmente, o procedimento é feito em mulheres que já se submeteram a outras intervenções, como rinoplastia – plástica no nariz –  e aplicação de botox. Mas, segundo o médico, homens também procuram clínicas com a intenção de deixar os pés mais bonitos.

Embora a cirurgia seja esteticamente desejo de muitos, a chefe da área de podologia no Hospital Franklin, em Valley Stream – Nova York, Ann Bilotti, adverte que o procedimento seria mais indicado “quando há dor significativa ou complicações mais sérias, como úlceras diabéticas”.

Bilotti salienta que qualquer cirurgia pode ter complicações e podem causar infecção, cicatrizes, dormência, inchaço e hipersensibilidade. A especialista ainda alerta que se o procedimento é apenas estético, os pacientes devem seriamente considerar os riscos.

Para deixar o pé mais bonito, a cirurgia pode custar, em média, de US$ 2.000 a US$ 2.500 por pé – valor equivalente a R$ 5.000 e R$ 7.000, em clinicas particulares. Alguns planos de saúde norte-americanos cobrem também cobrem procedimento.

De acordo com os dados da revista Newsweek, cerca de 1,5 milhão de norte-americanos fizeram cirurgias plásticas em 2012 e aproximadamente 15 milhões se submeteram a procedimentos estéticos menos invasivos, como aplicação de botox.

A cirurgia surgiu na China no século X. Foi proibida em 1912, porém algumas famílias chinesas eram adeptas da prática clandestinamente. Embora o procedimento seja muito estranho em outros países, no continente asiático, atualmente é bastante popular.

Fonte:  Revista Newsweek.

L.O.

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