Covid-19: Estudo reforça imunidade duradoura de células T

Covid-19: Estudo reforça imunidade duradoura de células T

Diferente do ultimo estudo Britânico publicado; onde; de acordo com ele a imunidade contra o novo coronavírus poderia ter curta duração. E após 5 meses do primeiro estudo publicado sobre as células T e sua influência na imunidade contra covid. Novo estudo revela que em alguns casos a imunidade das células T contra a covid-19, pode chegar há 06 meses.

De acordo com a pesquisa; conduzida pelo consórcio de imunologia do Reino Unido que acompanhou trabalhadores da área da saúde infectados entre março e abril e não precisaram de hospitalização. Dessa forma o novo estudo traz uma perspectiva sobre as outras respostas do organismo, que conseguem dar proteção prolongada mesmo após os anticorpos começarem a desaparecer. O objetivo era medir a resposta por células T e células B.

Como funciona, as células T e B?

No funcionamento do sistema imunológico; quando um invasor é detectado, a resposta inata e ativada: são disparados contra o vírus anticorpos genéricos como primeira linha de defesa. Se elas não conseguem fazer o trabalho, o corpo começa a montar uma resposta específica contra a ameaça, e aí entram as células T e B, como explica o site The Guardian.

Dessa forma, as células B têm a função de produzir anticorpos contra uma ameaça. Já as T têm duas missões: destruir as células infectadas para impedir a replicação viral e auxiliar as células B na tarefa de produção de anticorpos. Ainda assim, juntas, elas criam uma memória imunológica que permite a ação rápida em caso de nova exposição ao vírus, mesmo quando os anticorpos já estiverem em níveis baixos ou indetectáveis. São elas as responsáveis pela imunidade de longo prazo.

De volta ao estudo

Por outro lado; o que ainda não se sabe é até onde vai esse prazo. A unica indicação do estudo e que as células T e B estiveram presentes em todo período analisado. contudo; apenas o passar dos meses e novas pesquisas dirão quanto tempo elas permanecerão no organismo.

Além disso, o estudo também indica que a resposta de células T dos participantes que desenvolveram sintomas da Covid-19 foi mais intensa. Os níveis eram 50% maior do que entre os acompanhados que tiveram uma infecção assintomática. Ainda assim, essa resposta teve medição mesmo em quem já não demonstrava anticorpos na corrente sanguínea.

Contudo; o  estudo esclarece que a medição de anticorpos como ferramenta para analisar a incidência do vírus sobre uma população não é ideal. Os pesquisadores recomendam exames que analisem as respostas com células B e T em vez de apenas os anticorpos.

 O estudo está publicado como preprint e aguarda aprovação de revistas cientificas 

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