De acordo com novo estudo americano; estudantes da educação básica poderão ter uma perda de aprendizagem entre 50% e 63% em matemática e entre 32% e 37% em leitura; após três meses de fechamento das escolas. A pesquisa foi publicada na revista científica “Educational Researcher”, da American Educational Research Association.
A pesquisa realiza projeção dos cenários de perda de aprendizagem durante as férias de meio de ano dos Estados Unidos como referencia para analise o impacto da suspensão de aulas presenciais. Dessa forma; os pesquisadores participam da organização norte-americana sem fins-lucrativos NWEA; onde realizam estudos sobre educação; bem como das universidades de Virgínia e de Maryland.
No Brasil
Em decorrência da pandemia, as escolas brasileiras tiveram que paralisar em março; período de inicio do ano letivo no Brasil. Contudo; o retorno dos estudantes e professores às escolas é analisado de acordo com a realidade de cada região.
Por outro lado; no EUA, as aulas tiveram suspenção em março; porém o ano letivo começa em meados de agosto ou início de setembro de um ano, e se encerra em maio ou junho do ano seguinte.
Assim, quando foi necessário fechar as escolas nos EUA, os estudantes já estavam na metade do ano letivo.
Pós-pandemia
Dessa forma; uma das alternativas propostas pelo Ministério da Educação é que para minimizar a perda de aprendizagem será unir os anos letivos de 2020 e 2021, reformulando o currículo escolar. A alternativa teve aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE); contudo; aguarda homologada pelo Ministério da Educação (MEC).
A recomendação do conselho é que não haja reprovação ao fim de 2020, mas que os alunos realizem avaliação para monitorar a aprendizagem e, depois, distribuídos de acordo com o nível de desempenho.
Ao fim de 2021, a avaliação irá indicar se o estudante avança um ou dois anos na sua caminhada escolar.
Para alunos do 3º ano do ensino médio, há a possibilidade de um ano letivo “extra” para reforçar a aprendizagem