É cada vez maior o número de pessoas que moram nas ruas, os motivos que as levam são diversos. Segundo uma pesquisa realizada em 2015, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostrou que o Brasil tem mais de 100 mil pessoas que vivem em situação de rua. No estudo também foi revelado que os grandes municípios abrigavam, naquele ano, a maior parte dessa população, por volta 40 % estavam em cidades com mais de 900 mil habitantes. O especialista em políticas públicas e gestão governamental e autor do estudo, Marco Antônio Carvalho Natalino, ressaltou a importância de dados atualizados sobre o tema, pois eles são essenciais à formulação e implementação de políticas públicas para essa parcela de brasileiros, “O Brasil não conta com dados oficiais sobre a população em situação de rua. Esta ausência prejudica a implementação de políticas públicas voltadas para este contingente e reproduz a invisibilidade social da população de rua no âmbito das políticas sociais” afirma. O Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA), em março de 2017, divulgou que a capital baiana tem cerca de 20 mil pessoas vivendo nas ruas, e expostas a qualquer tipo de violência.
De acordo com o estudo, os principais fatores que levam as pessoas a viver nas ruas da cidade são conflitos familiares, drogas e alcoolismo. Do total de pessoas nesta situação, cerca de 75% são do sexo masculino e mais da metade tem entre 25 e 44 anos.
Como vivem as pessoas em situação de rua? O assunto foi tema do programa Saúde no Ar, desta sexta-feira (27). Patrícia Tosta conversou com a vereadora e membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Salvador, Aladilce Souza, com a professora e doutora em Desenvolvimento Sustentável, Geracina Aguiar e com o físico nuclear e diretor executivo do Saúde no Ar, Ezequiel de Oliveira.
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