Dentro do nosso olho temos uma lente transparente que chamamos de cristalino. Quando essa lente tem opacidade, chamamos de catarata. O mais frequente de se encontrar é a catarata em idosos. Inclusive muitas pessoas desconhecem que crianças também podem apresentar. É uma doença rara, mas que deve ser diagnosticada e tratada para que a criança desenvolva bem a visão.
A catarata congênita é uma das doenças possíveis de ser diagnosticada pelo teste do olhinho, que deve ser realizado no primeiro mês de vida do recém-nascido. Vale ressaltar que mesmo o teste do olhinho estando normal, a criança deve ser reavaliada com 06 meses de vida, e depois as consultas oftalmológicas devem ser realizadas anualmente, pois podem surgir opacidades no cristalino ao longo do desenvolvimento.
O oftalmologista é o profissional capaz de avaliar a melhor conduta que vai depender da densidade da opacidade do cristalino, da lateralidade da catarata, ou seja, se está presente em apenas um ou nos dois olhos ou se existem outras alterações oculares associadas.
O tratamento vai ser clínico, com óculos, tampão ou cirurgia. Algumas crianças tem indicação já desde o segundo mês de vida.
O assunto foi tema do quadro “Fique de Olho” desta quinta-feira (31/08), no Programa Saúde no Ar.
Ouça na íntegra, o comentário da Dra. Camila Koch – Oftalmologista do Hospital Humberto Castro Lima.
Fonte: Dra. Camila Koch CRM 20722 (Oftalmologista)
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Redação Saúde no Ar