De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab); na ultima sexta-feira 13; houve registro do 13º caso da Doença de Haff no Estado. O paciente é morador de Dias D’Ávila e está internado em um hospital privado na capital baiana.
Segundo informações da Sesab; em agosto de 2020, o município de Entre Rios registrou três casos suspeitos de doença de Haff com relato de ingestão de pescado. De acordo com o relatado; houve consumo do peixe conhecido como “olho de boi”, onde cinco pessoas da mesma família fizeram a ingestão do peixe e horas depois; o primeiro caso, indivíduo de 53 anos, apresentou sintomas de fortes dores no corpo, tontura, náuseas e fraqueza. Além disso, outros familiares apresentaram os mesmos sintomas.
Contudo; em Salvador, nos meses de setembro e outubro, duas unidades hospitalares notificaram a ocorrência de seis casos da doença de Haff. No mês de novembro, houve mais três casos em Camaçari; bem como o ultimo registro um caso em Dias D’Ávila.
De acordo com a Sesab; desde dezembro de 2016, quando surgiram os primeiros casos; a Bahia registra um único óbito em virtude da doença de Haff, ocorrida em 2017.
O que é a doença de Haff?
De acordo com o Centro Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da Bahia (CIEVS); a doença de Haff é uma síndrome de rabdomiólise (ruptura de células musculares) sem explicação; entre suas características está a ocorrência súbita de extrema dor e rigidez muscular, dor torácica, falta de ar; bem como dormência e perda de força em todo o corpo, além da urina cor de café, associada a elevação sérica de da enzima CPK, associada a ingestão de pescados. Dessa forma; a doença pode evoluir rapidamente com insuficiência renal e, se não adequadamente tratada, levar ao óbito.
Orientações gerais à população
Aos primeiros sintomas, busque uma unidade de saúde imediatamente e identifique outros indivíduos que possam ter consumido do mesmo peixe ou crustáceo para captação de possíveis novos casos da doença.