Texto: Redação
Entre os dias 14 de dezembro de 2016 e 24 de janeiro de 2017 foram notificados 64 casos suspeitos de mialgia aguda na Bahia, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Destes, 60 apenas em Salvador. Os municípios de Vera Cruz, Dias D’Avila, Camaçari e Alcobaça registraram um caso cada. No entanto, do total de notificações, apenas 33 se enquadram na definição de casos suspeitos de mialgia aguda súbita.
Os principais sintomas apresentados por pacientes são: dor muscular intensa, de início súbito, acometendo principalmente a região cervical e de trapézio, associada a dores nos braços e/ou dorso, coxas, panturrilhas sem causa aparente e elevação de creatinofosfoquinase (CPK).
Um acordo de cooperação internacional entre a Sesab, o Ministério da Saúde e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control – CDC), dos Estados Unidos, foi firmado, nesta quarta-feira (1º) para intensificar as investigações dos 64 casos notificados da doença, cuja causa ainda é indefinida.
As experiências anteriores consideradas bem-sucedidas, nas pesquisas da Síndrome de Guillain-Barré (SGB), Zika e suas associações fizeram o estado renovar a parceria entre as instituições. Protocolos e laudos sobre a mialgia aguda, serão avaliados pelo grupo.