Asco - substância que aumenta a sobrevida dos pacientes com câncer de próstata é destaque

Asco - substância que aumenta a sobrevida dos pacientes com câncer de próstata é destaque

Iniciado em 31/05, termina nesta terça- feira em Chicago, Estados Unidos, o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínicas (ASCO), maior e mais relevante evento mundial da especialidade.
Um dos principais estudos trazidos para a sessão Plenária nova opção de bloqueador hormonal chamado enzalutamida, já disponível no Brasil, no aumento da sobrevida de pacientes diagnosticados com tumores de próstata, sensíveis a tratamento de bloqueio de testosterona.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de próstata é o segundo mais comum entre homens – ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma –, devendo chegar a 68 mil novos casos diagnosticados em 2019. No começo, pelo fato dos sintomas serem silenciosos, o câncer de próstata é de difícil diagnóstico, já que a maioria dos pacientes apresentam indícios apenas nas fases mais avançadas da doença.

Casos familiares de pai ou irmão com câncer de próstata, antes do 60 anos de idade, podem aumentar o risco em 3 a 10 vezes em relação à população em geral.

Dr. André Fay, oncologista do Grupo Oncoclínicas em Porto Alegre, reforça essa percepção. “Essa análise mostra que o tratamento com uso de terapia que bloqueia as vias hormonais, quando utilizadas em um cenário mais precoce, podem fazer com que os pacientes com tumores avançados tenham benefícios ainda maiores”, frisa.

Entre as apresentações orais, os especialistas destacam também o estudo TITAN, que utilizou um bloqueador hormonal de última geração chamado apalutamida associado ao bloqueio de testosterona para pacientes com câncer de próstata metastático. “O estudo mostrou que a incorporação dessa droga, que também já está disponível no Brasil para outro perfil de pacientes, gerou um ganho de sobrevida e também retardou a progressão de doença, gerando impactos efetivos na melhora da qualidade de vida dessas pessoas”, diz o Dr Paulo Lages, oncologista do Grupo Oncoclínicas em Brasília.

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