No encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla em inglês), que acontece em Chicago, dois estudos apresentados no maior congresso de oncologia do mundo neste fim de semana indicam avanços no tratamento do câncer de pulmão, tumor que mais mata no Brasil, com média de 28 mil óbitos por ano no País.
Uma das pesquisas, conduzida pelo renomado Yale Cancer Center, dos Estados Unidos, demonstrou que o medicamento, osimertinibe, produzido pela AstraZeneca, foi capaz de reduzir em 51% o risco de morte para pacientes com uma das formas do tumor de pulmão quando a doença é tratada nos seus estágios iniciais.
O trabalho dos pesquisadores americanos investigou, um estudo de fase 3 com a participação de 682 pacientes de 26 países,
Um estudo feito por pesquisadores brasileiros, apresentado no último sábado, também no encontro anual da sociedade americana de oncologia,, em chigaco, analisou dados de mais de 650 mil pacientes que fizeram tratamento de câncer de próstata pelo SUS.
Um em cada quatro pacientes de próstata chegou ao serviço público de saúde com tumores em estágio avançado; os tratamentos utilizados foram considerados antigos, com uso de medicamentos ineficazes. os dados mostram ainda uma subutilização da quimioterapia.
O CANCER NOS SEUS ESTAGIOS INICIAIS, TEM ATÉ 90% DE CHANCES DE CURA. ISSO MOSTRA A IMPORTANCIA DOS EXAMES PREVENTIVOS
O tema do congresso este ano é: “Parceria com os pacientes: o pilar do tratamento e pesquisa do câncer”.e o evento será encerrado amanhã, 06/06.
O câncer se tornará a doença mais incidente e de maior causa de morte no mundo até 2040, segundo a OMS ( Organização Mundial de Saúde).