A variante Delta, descoberta pela primeira vez na Índia, representa quase 90% das amostras do vírus da COVID-19 sequenciadas em todo o mundo; de acordo com o último relatório epidemiológico da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) braço da Organização Mundial (OMS) nas Américas.
Notificada pela primeira vez em julho de 2020, a variante Delta já está presente em pelo menos 135 países. “Em julho de 2021, observou-se uma predominância global da variante Delta em quase 90% das amostras em nível global”, destacou o documento da OPAS sobre a evolução da cepa em um ano.
No Brasil
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do RJ, a Delta corresponde a 26% das amostras analisadas do estado. Na Grande São Paulo, um boletim divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) apontou que 23,5% das amostras analisadas correspondiam a Delta.
Assim, nacionalmente, a predominância ainda é da Gama (P.1), descoberta em Manaus, no Amazonas. Contudo, a VOC não chega a configurar entre as variantes mais presentes na lista global da OPAS. Isso porque a lista contabiliza o número total de sequenciamentos feitos e países em desenvolvimento e/ou pobres sequenciam poucos casos da COVID-19.
“Reconhece-se que estas informações relativas às variantes devam ser avaliadas com cautela, devido à representação possivelmente enviesada dos dados de sequenciamento genômico (GSD) do SARS-CoV-2, com uma maior contribuição de países de alta renda”, observa o documento.

















