Médicos entram com ação no Ministério Público Federal (MPF) contra o Conselho Federal de Medicina; de acordo com o documento houve omissão do órgão, por não ter informado corretamente a população sobre a utilização de cloroquina; bem como da ivermectina no tratamento contra covid-19. Os autores da ação são o médico Bruno Caramelli e a ex-desembargadora Cecilia Mello.
Além disso, o documento que possui cerca de 5 mil assinaturas de profissionais da saúde e membros da sociedade civil. “Configura-se a omissão do Conselho Federal de Medicina em manifestar, publicamente, claro posicionamento científico com vistas a desestimular a propagação de práticas e informações enganosas consubstanciadas na prescrição médica de um suposto tratamento precoce contra a covid-19, que não tem nenhuma comprovação científica de eficácia”.
De acordo com os responsáveis pela ação, divulgação da informação falsa causa problemas porque a população abandona as práticas de prevenção contra covid-19, como uso de máscaras e cuidados de higiene. A ação também reconhece que há um dilema entre quem prefere priorizar a saúde ou a economia durante a pandemia.
Dessa forma, o documento destaca considerações científicas para comprovar que não existe um tratamento precoce com eficácia comprovada contra o coronavírus.
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