Hospital das clínicas oferece tratamento para mulheres que sofrem com disfunção sexual

Hospital das clínicas oferece tratamento para mulheres que sofrem com disfunção sexual

Ambulatório de Sexualidade feminina

A disfunção sexual acomete diversas faixas etárias e impacta diretamente na qualidade de vida das mulheres. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) estima que 43% das mulheres terão algum tipo de disfunção sexual ao longo da vida e precisarão de acompanhamento médico. No ambulatório de sexualidade feminina, no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e vinculada à rede Ebserh, cerca de 30 pacientes procuram, mensalmente, atendimento para tratar de algum tipo de disfunção sexual. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde sexual como um estado físico, emocional, mental e social de bem-estar em relação à sexualidade. A disfunção sexual abrange pacientes que sofrem com o desejo sexual hipoativo, distúrbio de excitação e alguns transtornos da dor como a dispareunia e vaginismo. Nesse contexto, o profissional médico realiza um papel importante no diagnóstico da disfunção sexual através do acompanhamento da vida sexual de sua paciente. No Hupes, as pacientes recebem tratamento multidisciplinar com atendimento médico, educação sexual, psicológica e com fisioterapia, a depender da necessidade. O tratamento também pode ser medicamentoso, incluindo a terapia hormonal. A ginecologista Lorena Magalhães, responsável pelo ambulatório de sexualidade feminina do Hupes, explica que há diversos tipos de disfunções sexuais, dos quais o mais comum deles é o desejo sexual hipoativo (DSH). “Esses tratamentos auxiliam no cuidado para transtornos como a dispareunia, caracterizado por dores sexuais que podem acontecer durante a penetração, no momento ou depois da relação sexual. Também é comum o vaginismo, uma contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, que estão ao redor da vagina, gerando espasmos (tensões) e que ainda causa desconforto, ardência, problemas com a penetração ou total incapacidade de ter relação sexual”, explica. SERVIÇO Atendimento – (1° subsolo do Hupes) Dia – quartas-feiras Horário – a partir das 14h Marcação de consulta é feita através da regulação municipal ou estadual.

Sobre a Rede Hospitalar Ebserh

O Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde 02 de dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país. CONTATOS: Assessoria de Comunicação do Complexo Hupes / UFBA / EBSERH (71) 98726-4148 | 3283-8022/8023 E-mail: comunicacao.hupes@ebserh.gov.br

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2 Comments

  1. Preciso de uma informação:
    Vocês atendem pessoas com vaginismo?
    Preciso de um atendimento.

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