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Falta de saneamento provocou 0,9% das mortes no país em uma década

De acordo com o Atlas de Saneamento: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; publicado nesta quarta-feira (24), doenças relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) causaram cerca de 0,9% dos óbitos ocorridos no Brasil entre 2008 e 2019.

Assim, segundo o documento, entre as mortes ocorridas apenas por doenças infecciosas e parasitárias no Brasil;  as DRSAI representam 21,7% dos óbitos no período. Além disso, nas regiões Centro-Oeste (42,9%) e Nordeste (27,1%) registraram os maiores percentuais.

Realizado através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o atlas revela que de 2008 a 2019, houve notificação de 11.881.430 casos de DRSAI; com 4.877.618 internações no Sistema Único de Saúde (SUS). As principais causas de morte, foram Doença de Chagas, diarreia e disenteria, que corresponderam a quase 81,5% dos óbitos no período.

Ainda assim, a terceira causa de óbitos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste eram causadas por dengue, zika e chikungunya. Na região Norte, as leishmanioses eran as principais causas. No Nordeste a principal causa foi a esquistossomose e no Sul, a leptospirose.

Segundo o IBGE, a analise do Atlas permite estabelecer “uma visão articulada das diferenças regionais existentes naquele ano no que se refere à distribuição abrangência e qualidade desses serviços de saneamento presentes nos municípios brasileiros”.

 

 

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