“Nossas vacinas vêm ou da Índia ou da China, que têm populações enormes. Eles estão priorizando as populações deles. Imagina, se o Brasil produzisse vacina, a partir do zero, e exportasse sem vacinar os brasileiros? Ia dar uma revolução aqui dentro. Eles estão segurando por isso.”
Além disso, o pesquisar ressalta que o país possui especialistas preparados para produção do propio imunizante. De acordo com ele, em relação à Coronavac, é necessário a produção de um vírus ativo, capaz de infectar pessoas, de forma que o instituto precisa concluir a construção de uma fábrica e cumprir protocolos de segurança.
“As pessoas podem achar que é simples, mas é extremamente complicado fazer uma vacina. Eles têm que fazer o prédio, tem que ter toda uma tubulação de água, luz, ar condicionado, entre outros, tem que ter todos os equipamentos bem calibrados e serem testados um depois do outro para que se consiga fazer o imunizante. Além disso ;tem que saber a receita do bolo e isso está vindo da China.”
Desse modo, no caso da produção da vacina AstraZeneca, “O que falta é o contínuo financiamento das áreas de pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas”, conclui.
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