O subfinanciamento é uma das grandes preocupações sobre o SUS. Os gastos federais com ações e serviços públicos de saúde passaram de R$ 58,3 bilhões em 2010 para R$ 98,4 bilhões EM 2015. Mesmo assim, o Brasil gasta relativamente pouco com saúde, quando comparado a outros países. Segundo o Banco Mundial, o Brasil despende 525 dólares por habitante, ao ano, com ações de saúde, número que inclui as despesas das três esferas. Países que também possuem sistemas universais como o SUS gasta em média três mil dólares por habitante/ano.
A saúde fechou o ano de 2016 com um déficit de 2,5 bilhões de reais e as perspectivas para 2017 não são animadoras. O subfinanciamento do sistema que se arrasta por décadas, impacta diretamente na qualidade do atendimento. Na ultima quinta feira 29, o ministro da Saúde Ricardo Barros anunciou a possibilidade de reduzir o numero de médicos nas UPAS passando dos quatro atuais para dois. O anuncio teve reação imediata das entidades de saúde entre elas o, CFM Conselho Federal de Medicina que publicou nota de esclarecimento a população. O assunto foi tema do Programa Saúde No Ar comandado por Patrícia Tosta, que recebeu nesta terça-feira (03/01) o cardiologista e vice-presidente do Cremeb – BA, Dr. Júlio Braga.
O programa vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 10 às 11h, pela Rede Excelsior de comunicação: AM840, AM Recôncavo 1.460 e FM 106.1 e também pela Rádio Saúde no ar, (aplicativo gratuito).