SAÚDE NO AR

Médico diz que Superbebê com 13 Kg é normal

O bebê pernambucano Moacir, filho da agricultora Hosana da Silva, de 24 anos, e do técnico em enfermagem Macionílio Calaça, de 37 anos, que completou recentemente nove meses, pesa 13,9 kg, peso que, segundo os pediatras, se aproxima ao de uma criança de dois anos. Ele nasceu de cesariana em setembro do ano passado com  7,650 kg e 58 centímetros, tornando-se o maior bebê nascido no país. O enxoval, feito antes do nascimento, teve que ser doado pois nenhuma peça coube nele.

Hosana afirma  que a gestação de Moacir, segundo filho do casal, foi tranqüila e que  não teve nenhum tipo de complicação, só descobriu seu peso após o parto.
O casal mora no Sertão pernambucano e enfrenta dificuldades no dia a dia por causa do peso do bebê, já que ele é muito pesado tornando difícil carregá-lo, mas  Moacir passou por um bateria de exames em Caruaru no mês de maio, que não apontaram nenhum problema.

O pediatra Luiz Bandim, que realizou os exames, afirma que Moacir é uma criança normal e saudável. “Fizemos exames de sangue, colesterol, hormônios entre outros. E todos deram um resultado muito satisfatório. Ele pode ter algum tipo de complicação para começar a andar, por causa do excesso de peso, mas terá uma vida normal”, explica.

Segundo o médico, o bebê tem menos chances de crescer obeso por causa da amamentação. “Ele está parando de mamar agora. A amamentação reduz muito o risco de obesidade. Ele poderá crescer e ter o peso normal. Tem uma nutricionista o acompanhando para manter uma dieta saudável. A tendência nos próximos meses é que ele siga crescendo, mas engordando menos”, afirma.

A mãe do menino conta que segue a dieta preparada pela nutricionista e que tem dificuldades para comprar as frutas e os legumes indicado, mas que nem por isso deixam de cuidar bem dele. Segundo afirma, nunca sofreu nenhum tipo de preconceito por causa do tamanho da criança, mas apenas curiosidade.” Ninguém nunca ofendeu a gente”.

Vestir a criança é outro problema: às vezes os shorts para meninos de dois anos não dão. Tem que se para crianças de três, afirma. “

A.V.

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