A enfermeira britânica, Pauline Cafferkey (39 anos), se encontra em estado grave devido à complicações relacionados ao vírus do ebola. Além da recaída, o que mais constrangeos cientistas é que a enfermeira, que há cinco anos contraiu a doença, foi considerada curada do vírus há oito meses e meio.
A informação sobre o estado da enfermeira foi dada pelo diretor médico do órgão de saúde pública Public Health England (PHE)do Reino Unido, Paul Cosford: “Podemos confirmar que Pauline Cafferkey foi transferida do hospital Queen Elizabeth de Glasgow (Escócia) para o hospital Royal Free,de Londres, durante a manhã por uma complicação tardia incomum vinculada a sua doença precedente. Ela foi transportada em um avião militar sob a supervisão de especialistas. Será tratada em isolamento”, acrescentou.
Conforme reportagem da Agência France Press (AFP), a enfermeira contraiu a doença em Serra Leoa, onde trabalhava para a organização de caridade Save the Children, e foi tratada com um medicamento antiviral experimental e com plasma sanguíneo de alguém que havia se curado da doença. Em 24 de janeiro deste ano, ela foi dada como totalmente curada pelos médicos. O temor é que outros pacientes, tratados com o mesmo método, também possam ter recaídas.
A última epidemia que assolou o oeste da África é a mais grave desde que o vírus foi identificado, em 1976, causando a morte de 11.312 pessoas desde dezembro de 2013. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quarta-feira (07.10) que, pela primeira vez desde 2014, não há registro de casos de ebola em uma semana.