V20 contra o aquecimento global

V20 contra o aquecimento global

A dois meses da cúpula das Nações Unidas sobre o clima em Paris, ministros dos 20 países mais vulneráveis às mudanças climáticas lançaram nesta quinta-feira (08.10), em Lima, o bloco V20 para reunir recursos que lhes permitam combater o impacto do aquecimento global em seus territórios.Em dezembro, as principais potências mundiais se reunirão na capital francesa para tentar alcançar um acordo global sobre a redução das emissões de carbono e evitar os efeitos, potencialmente desastrosos do aquecimento global.

O lançamento do V20 ocorre em um momento em que os líderes de 188 economias do mundo participam em Lima da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM).

O grupo, que inclui alguns dos países mais pobres do mundo, afirma ser responsável por 2% das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial e confronta o G20, formado pelos países líderes das economias industrializadas e emergentes, que também terá seu encontro na capital peruana. “Somos países de renda baixa e média, pequenos em tamanho, os menos desenvolvidos, desérticos, áridos, montanhosos, insulares, isolados e sem litoral”, disse o grupo em uma declaração. “Representamos cerca de 700 milhões de pessoas (…) e estamos unidos por nossa vulnerabilidade e a exposição às mudanças climáticas”, acrescentaram.

Compõem o V2 0 Afeganistão, Bangladesh, Barbados, Butão, Costa Rica, Timor Leste, Etiópia, Gana, Quênia, Kiribati, Madagascar, Maldivas, Nepal, Filipinas, Ruanda, Santa Luzia, Tanzânia, Tuvalu, Vanuatu e Vietnã. Entre as principais preocupações do grupo estão a luta contra a seca, as inundações, o degelo e o aumento do nível das águas.

A ajuda financeira global aos países em desenvolvimento que lutam contra as mudanças climáticas alcançou 62 bilhões de dólares em 2014, mais da metade da meta de US$ 100 bilhões fixada para 2020, anunciou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (07.10).

*Redação Portal Saúde no Ar com Reuters e AFP

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