Apenas Brasil e Iêmen demoram a aderir a protocolo ambiental

Com a demora do Brasil em ratificar um acordo internacional que pretende reduzir os gases de efeito estufa tem impedido a indústria local de receber até US$ 100 milhões ou mais de R$ 500 milhões em recursos para a preservação do ambiente.

O acordo chamado de Emenda de Kigali define um cronograma de redução da produção e do consumo dos gases hidrofluorocarbonetos; usados nos aparelhos de ar condicionado, geladeiras e freezers. O investimento será do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal reservado para o período de 2021 a 2023.

Contudo, o texto depende de  ratificação do Congresso Nacional. A aprovação do texto na Câmara e também no Senado é condição para que o Brasil tenha acesso ao montante disponibilizado pela ONU (Organizações das Nações Unidas).

Dessa forma, antes de ratificar o compromisso, o país pode receber aproximadamente R$ 2 milhõe. Por outro lado, existe a necessidade do governo brasileiro encaminhar um comunicado à ONU sinalizando que o acordo será validado pelo Congresso.

Dos 144 países em desenvolvimento, apenas Brasil e Iêmen não fizeram essa manifestação, segundo a Rede Kigali, que reúne organizações a favor do protocolo.

Em setembro deste ano, o fundo deve concluir os cálculos de quanto os países em desenvolvimento vão receber. Especialistas da área temem que a ausência de manifestação prejudique o acesso do Brasil aos recursos.

 

 

 

 

 

 

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