Bahia marca presença no 1º congresso Internacional da PICs

Bahia marca presença no 1º congresso Internacional da PICs

O primeiro Congresso  Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública,  acontece no Rio de Janeiro entre os dias 12,13,14 e 15 de março 2018. A Bahia está presente no evento na Coordenação da Comissão Científica, com a psicóloga, doutora em saúde pública e professora adjunto do bacharelado Interdisciplinar em Saúde IHAC/Ufba, Anamelia Lins e Silva Franco.

O Hospital Juliano Moreira, também estará representando o estado, foi convidado para participar do congresso e apresentar o Relato de Experiência: Barra de Access: uma técnica para a expansão da Consciência num Ambiente Hospitalar faz parte do HJM Ativo, projeto de participação de servidores da unidade, que tem por objetivo propiciar ações voltadas para a promoção da saúde, à prevenção de doenças e à manutenção de um estilo de vida fisicamente ativa dos servidores do Hospital Juliano Moreira, pela prática de atividades físicas, práticas integrativas e orientações nutricionais.

Nesta segunda-feira (12), na abertura do congresso, o ministro da Saúde Ricardo Barros, ressaltou a importância das práticas e instaurou mais dez novas práticas de medicina integrativa e complementar foram integradas ao  Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, são 29 os procedimentos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais oferecidos pelo sistema público.

O ato de incorporação foi assinado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na abertura do Primeiro Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública. O encontro é promovido pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o terceiro Congresso Internacional de Ayurveda, e vai até quinta-feira (15) no RioCentro, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, agora o Brasil lidera a oferta de modalidades integrativas na saúde pública, com 5 milhões de usuários em 9.350 estabelecimentos de 3.173 municípios. De acordo com Barros, tais práticas são investimentos em prevenção de saúde, para que as pessoas não fiquem doentes, e evitar que os problemas delas se agravem, que sejam internadas e que se operem, o que gera custos para o sistema e tira qualidade de vida do cidadão.

“Somos, agora, o país que oferece o maior número de práticas integrativas disponíveis na atenção básica. O SUS financia esse trabalho com a transferência para os municípios, e nós passamos então a caminhar um pouco na direção do fazer e não cuidar da doença”, disse o ministro.

Ainda de acordo com Barros,  a incorporação das terapias chamadas de alternativas ao SUS baseou-se em evidências científicas e na tradição.

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Desde 2006, já eram oferecidos pelo SUS os tratamentos de acupuntura, homeopatia, fitoterapia, antroposofia e termalismo. No ano passado, foram incluídas 14 práticas: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturoterapia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e ioga. Agora, somam-se à lista a apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.

O ministro destaca que, no ano passado, foram 1,4 milhão de atendimentos individuais. A maioria foi de acupuntura, com 707 mil atendimentos. Depois, vieram medicina tradicional chinesa, com 151 mil sessões de tai chi chan e liangong, auriculoteriapia, com 142 mil procedimentos, e ioga, com 35 mil sessões.

Segundo Ricardo Barros, o Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública vai debater formas de ampliar as práticas de medicina integrais e complementares no SUS e levar as terapias aos municípios.

“Este é o desafio. Primeiro, estamos consolidando a oferta do serviço, permitindo que as estruturas de atenção básica implantem esses serviços e coloquem à disposição das pessoas. Agora é fazer a divulgação e o engajamento dos cidadãos na prevenção, que não é a nossa cultura. Se você vai à China, a cada 50 metros, tem uma casa de massagem. Aqui, a cada 50 metros, tem uma farmácia. Essa é a mudança que precisa ser alcançada”, afirmou.

Na oportunidade, Barros assinou também a incorporação no organograma do Ministério da Saúde da Coordenação de Práticas Integrativas e Complementares, cujo titular será Daniel Amado. O ministro lançou ainda o glossário temático e o manual de boas práticas para as terapias integrativas no SUS.

Ouça a entrevista com Anamelia Lins, que faz parte da Coordenação da Comissão Científica do congresso.

Anamelia

 

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Foto: Internet

Fonte: Agência Brasil

Redação Saúde no ar

 

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