Venda de não medicamentos aumenta durante a pandemia

Venda de não medicamentos aumenta durante a pandemia

Levantamento realizado pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que; de janeiro a setembro deste ano houve crescimento de 34% nas vendas de vitaminas nas farmácias brasileiras em comparação com igual período de 2020. Na comparação anualizada, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, o avanço nas vendas desses produtos foi de 33% ante os 12 meses imediatamente anteriores.

No ramo farmacêutico, as vitaminas estão classificadas como não medicamentos porque não necessitam de receita médica;  para serem comercializadas e ficam nas prateleiras externas dos pontos de vendas. Assim, os clientes podem escolher a marca e o tipo sem a necessidade de pedir a um funcionário do estabelecimento. Cosméticos e produtos de higiene pessoal, entre outros, também pertencem a esse grupo. 

De acordo com a InterPlayers, os meses que apresentaram os melhores resultados foram março de 2020, quando teve início a pandemia de coronavírus; com aumento nas vendas de vitaminas em 15% sobre fevereiro de 2020. Em julho do mesmo ano as vendas tiveram alta de 22% sobre junho/2020, e março de 2021, quando ocorreu a segunda onda da covid-19, apresentaram avanço de 21% se comparadas ao mês anterior.  

 

Hidratantes 

Além disso, oposto as vitaminas, a linha de hidratantes teve recuo nas vendas: queda de 12% entre janeiro e setembro de 2021 na comparação com os primeiros nove meses do ano anterior. Na comparação anual, o recuo foi de 9% no período de outubro/2020 a setembro/2021 em relação a outubro/2019 a setembro/2020.

De acordo com os dados, em abril de 2020 a diminuição nas vendas foi de 26% se comparadas a março de 2020. Porém, em junho do mesmo ano, quando o inverno começou oficialmente, houve aumento de 30% em relação a maio/2020. Em junho de 2021, o crescimento foi de 9% na comparação com o mês anterior. O estudo tem como base 21% do que é trafegado no canal indireto, aquele abastecido por distribuidores de medicamentos.

“A redução em termos gerais também pode estar relacionada à pandemia, pois o home office e a menor exposição ao ambiente externo fez com que as pessoas mudassem seu comportamento, impactando o consumo de alguns produtos”, finaliza Souza.

 

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