Um macaco morto por febre amarela na capital baiana será o tema da coletiva marcada para as 13h30, desta quarta-feira. Os chefes da Secretária Estadual (Sesab) e municipal de Saúde (SMS), Fábio Vilas-Boas e José Antônio Rodrigues Alves, anunciarão o plano de emergência que contemplará o público-alvo da imunização contra febre amarela. Na ocasião, a Sesab e a SMS garantirão à população a existência de vacina suficiente para atender grande parte dos moradores da capital em curto prazo e alertar para os riscos de atacar justamente o hospedeiro que sinaliza o avanço do vírus para áreas urbanas.
As preocupações da Sesab se confirmaram, quando os testes realizados por pesquisadores do Laboratório Central Professor Gonçalo Muniz (Lacen) identificaram a presença do vírus transmitido por mosquitos. Trata-se do terceiro animal oficialmente infectado pela doença no estado desde o registro de dezenas de casos no Espírito Santo e Minas Gerais, que fazem divisa com a Bahia.
Casos na Bahia- Foi confirmada a morte de oito macacos com o vírus da febre amarela silvestre em Alagoinhas, no nordeste baiano. As ocorrências foram no distrito de Calu, onde os macacos infestados foram localizados. A população está recebendo uma atenção especial com a pulverização com inseticidas nas moradias próximas da região de mata.
Até o momento nenhum caso da doença foi notificado em seres humanos no município, que recebeu um reforço de 100 mil doses extras da vacina.
Duas amostras de macacos mortos na região ainda aguardam retorno do Instituto Evandro Chagas, que é o laboratório referência do Ministério da Saúde para estes casos. Os primatas são os principais hospedeiros da febre amarela silvestre.
De acordo com boletim divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesab), até o dia 1º de março de 2017, foram notificados 16 casos suspeitos em humanos nos municípios de Coribe (4), Feira de Santana (1), Ilhéus (1), Itamaraju (2), Itiúba (1), Mucuri (1), Nova Viçosa (1) e Teixeira de Freitas (3).
