Vacina contra caxumba chega aos presídios do Rio de Janeiro

Vacina contra caxumba chega aos presídios do Rio de Janeiro

Uma campanha de vacina  contra a caxumba chega em todas as unidades prisionais da capital fluminense. A inciativa é da prefeitura do município, após registro de 93 casos nos presídios desde janeiro desse ano. Entre os detentos com a doença, 13 ainda permanecem em isolamento, 19 estão em observação e 61 retornaram ao convívio com outros detentos.  O surto no Rio de Janeiro teve 658 casos de caxumba desde o início do ano. Deste total, 52 ocorrências foram registradas nas últimas semanas.

Os atuais casos, ocorreram no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio – com três presos diagnosticados com a doença, no momento isolados. Já foram contemplados com a vacina, agentes e detentos que tiveram contatos com as pessoas privadas de liberdade com a infecção viral.

Os detentos com a doença são isolados e recebem tratamento adequado para não propagar o vírus, informa em nota, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a solicitação das vacinas para a campanha de imunização, já chegou ao órgão. Agora, serão vacinados os presos que não tomaram as duas doses recomendadas da tríplice viral.

Com 68 focos de caxumba no Estado do Rio de Janeiro, os casos da doença ocorreram na capital – que concentra   84,2% do total registrado – Niterói, Grande Rio, Nova Iguaçu e Baixada Fluminense.

Segundo informações em nota, da Secretaria Estadual da Saúde não há evidência de epidemia no rio de Janeiro. “O aumento do número de casos está sendo objetivo de investigação. Diferentes hipóteses estão sendo analisadas. Estão sendo investigadas por exemplo, dados coma a incidência de casos de pessoas já vacinadas, em comparação às não vacinadas ou que contemplaram o ciclo vacinal – que não tomaram as duas doses da vacina”. Ainda em nota, o órgão informou que outra hipótese pode ser a possibilidade da redução da eficácia  da vacina ao longo dos anos.

Fonte: Estadão

L.O.

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