Práticas integrativas avança na Bahia

Práticas integrativas avança na Bahia

As práticas integrativas ganham força na Bahia e experiência para torná-las mais conhecida,é apresentada no 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs), realizado neste mês de março  no Rio de Janeiro.

O trabalho científico “Enfermagem na Praça: Divulgando as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde na Bahia”, foi apresentado por Maria Luísa de Castro Almeida, conselheira federal do Cofen, Maria Luísa de Castro Almeida, eleita para gestão 2018/2021,

A experiência demonstra uma estratégia de divulgação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares pelo Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA),  que percorreu oito municípios baianos, levando cuidados a mais 900 pessoas de maio a junho.

 As terapias integrativas e complementares, que utilizam técnicas milenares para promoção da Saúde, tratamento e reabilitação, têm respaldo na Resolução Cofen 326/2008 e na Portaria MS 971/2006.A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu, em 1962 e 1978, durante as Conferências Internacionais de Cuidados Primários de Saúde, as Terapias Alternativas e Tradicionais de Países e Povos, na implementação dos atendimentos básicos em Saúde, que deu origem a Declaração de Alma-Ata.

Durante o   Congresso realizado entre os dias 12,13,14 e 15 de março,  o ministro da Saúde Ricardo Barros, ressaltou a importância das práticas integrativas  e integrou  outras  dez ao  Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, são 29 no total os procedimentos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais oferecidos pelo sistema público.

Segundo o ministro, agora o Brasil lidera a oferta de modalidades integrativas na saúde pública, com 5 milhões de usuários em 9.350 estabelecimentos de 3.173 municípios. De acordo com Barros, tais práticas são investimentos em prevenção de saúde, para que as pessoas não fiquem doentes, e evitar que os problemas delas se agravem, que sejam internadas e que se operem, o que gera custos para o sistema e tira qualidade de vida do cidadão.

Primeiro Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública, foi uma realização do Ministério da Saúde, em conjunto com o terceiro Congresso Internacional de Ayurveda.

Foto: Coren-Ba

Redação Saúde no ar

 

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