Epidemia da dengue é considerada de médio risco em Petrolina

A epidemia da dengue no município de Petrolina – localizado no sertão pernambucano –  é considera de médio risco, aponta dados do 5ª Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 de setembro e contou com 4.800 imóveis, localizados em 13 áreas da cidade. De acordo com o gerente de endemias, Jailson Araújo, todos os bairros do município foram inspecionados pelos Agentes de Combate às Endemias.

O índice geral apresentado para o município foi de 1%, considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde   – MS, para uma epidemia da dengue, segundo os dados da pesquisa.  No entanto, algumas regiões, se destacaram com o resultado de 3,5%. Dentre eles, os bairros Dom Avelar, São Jorge e Terras do Sul, além da Zona Leste de Petrolina.  Já nos bairros São Gonçalo, Jardim Petrópolis e Vila Chocolate, o índice também foi elevado – equivalente a 2,8%, igualmente a Zona Oeste.

Segundo Jailson Araújo apesar das regiões serem consideradas áreas com médio risco, os trabalhos serão intensificados nas áreas mais vulneráveis com ações para combater o foco do mosquito. Ele destaca que terão proioridade coleta de lixo, limpeza de canais e de terrenos, além de trabalhar o assunto nas escolas, com educação e saúde.

“A quantidade de criadouros é grande, principalmente por ser localidades que têm problemas com a intermitência da água, o abastecimento nesses lugares não é regular e as pessoas precisam armazenar água, salienta o gerente de endemias ao acrescentar que a forma irregular de armazenamento tem aumentado o número de focos nessas áreas.

Em combate ao mosquito, serão realizadas no município ações com larvicida e com tratamento mecânico, dentre eles, recolhimento de pneus, inspeções em garrafas, latas e pratos dos vasos de plantas, além orientações para conscientizar a população. Nas demais localidades, o trabalho será feito cumprido com o cronograma da Secretaria de Saúde, com visitas nas residências para realizar o tratamento.

Foto: Antônio Basílio

L.O.

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