OMS: Vacinação ainda não mostrou impacto na curva de transmissão

OMS: Vacinação ainda não mostrou impacto na curva de transmissão
 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mesmo com 42 países realizando campanha de vacinação contra a covid-19. A diminuição da curva de transmissão da doença levará ao menos mais seis meses para acontecer.

Além disso, a OMS ressalta que o Brasil mesmo enfrentando uma nova onda de transmissões; bem como o sistema de saúde começando a sentir os impactos da nova onda. Os serviços públicos tem conseguido amenizar a crise.

Ainda assim, segundo Michael Ryan, diretor de operações da OMS; é fundamental insistir nas medidas de distanciamento social, máscaras e evitar aglomerações. De acordo com ele o país registra um novo aumento significativo no número de casos.

“O Brasil está na mesma situação que muitos outros países, lidando com uma segunda ou terceira onda de contaminações”, admitiu. “Precisamos reduzir a força de transmissões dentro das comunidades. Esse conselho vai para todos, todos no Brasil”, disse.

 

Durante coletiva o diretor-geral da OMS disse que o Brasil não é o único país que vive uma situação de expansão da pandemia. De acordo com ele o mundo vive “um momento muito perigoso”; e o que acontece é resultado da insistência de populações em não seguir as orientações de permanecer em suas casas ou evitar aglomerações.

 

Impacto “zero” das vacinas

 

De acordo com Ryan; o mundo tem atingido 4 milhões de novos casos da doença por semana; dessa forma, ele ressalta que a vacinação ainda não teve qualquer impacto em mudar a curva da pandemia. Por outro lado, ele afirma que os imunizantes estão salvando vidas dos mais vulneráveis e que esse seria o objetivo neste momento.

Além disso, o representante fez apelo sobre a distribuição do imunizante; segundo ele, o órgão está irritado com governos e empresas que têm optado por buscar acordos bilaterais; dessa forma, dificultando ainda mais o acesso de países pobres ao imunizante. “Por favor, não politizem a vacina” disse. Segundo ele, o foco deve ser atender aos mais vulneráveis em todos os países.

 

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