Uma nova técnica usada até agora apenas para diagnosticar o infarto agudo do miocárdio passa a ser uma etapa para o tratamento. Isso será possível pelo método chamado de microbolhas, já consagrado no ultrassom, consiste em um gás perfluorocarbono que é encapsulado por camadas de lipídios. O procedimento não é tóxico e é relativamente fácil de ser aplicado.
A novidade é aplicada no paciente entre a chegada dele ao Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde está sendo desenvolvido o trabalho, e o transporte do indivíduo ao laboratório de cateterismo. Os experimentos indicam que o tratamento é eficaz quando aplicado até 12 horas após o início da dor.
A ideia é de que no prazo de sete anos isso possa ser usado mundialmente e esteja disponível em ambulâncias. Nesse período de aprimoramentos, a pesquisa será testada em mais 100 pacientes do instituto até ser levada para o exterior. Enquanto o método não é disposto em larga escala, a o tratamento aplicado atualmente é a angioplastia primária, que é a desobstrução mecânica da artéria coronária por um cateter nas primeiras seis horas ou até doze horas do início da dor no peito.
Redação Saúde no Ar*
(M.M)