iWatch: aplicativo da Apple poderá prever até ataque cardíaco

iWatch: aplicativo da Apple poderá prever até ataque cardíaco

Da redação

São Paulo – O projeto de relógio inteligente da Apple chamado de iWatch, parece estar entrando em uma nova fase e as chances de que o aplicativo seja lançado ainda no segundo semestre, junto com o novo app de saúde e condicionamento físico Healthbook, são consideradas boas. As informações são da Exame.

Mesmo a Apple não se pronunciando sobre produtos futuros, algumas informações sobre o iWatch têm vazado. Além disso, é possível imaginar o que acontece nos laboratórios secretos de Cupertino, sede da Apple, com base nos profissionais que a empresa contrata.

Nos últimos meses, segundo o site MobiHealthNews, a norte-americana contratou especialistas em saúde e condicionamento para trabalhar no iWatch e em outros aplicativos que vão interagir com ele.

Michael O’Reilly, ex-diretor médico da Masimo, empresa especializada em aparelhos para avaliações de saúde que fabrica um pulso-oxímetro dirigido a pilotos de avião, paraquedistas, escaladores e atletas, é um deles.

O iWatch interage com o iPhone, informando a concentração de oxigênio no sangue e a pulsação. É possível ainda que o dispositivo inclua funções desse tipo. Como outros relógios inteligentes, espera-se que o iWatch funcione como uma extensão do smartphone, interagindo via Bluetooth.


Assim, a ferramenta permitirá monitorar a pulsação e os movimentos do usuário durante exercícios físicos, assim como as pulseirinhas inteligentes da Nike Fuelband. Além disso, ao avaliar o fluxo sanguíneo, o relógio poderá inclusive alertar o usuário sobre o risco de um ataque cardíaco iminente.

De acordo com o MobiHealthNews, outros cinco profissionais de saúde de alto nível foram contratados pela Apple para trabalhar no iWatch. Um deles, Jay Blahnik, atuou no desenvolvimento da pulseira inteligente Nike Fuelband.

Outro contratado pela Apple foi o brasileiro Marcelo Lamego, que foi diretor de tecnologia da Cercacor, empresa especializada em sensores que medem pulsação, nível de hemoglobina e outros parâmetros corporais.

Recentemente, de acordo com o Mashable, a empresa publicou em seu site um anúncio buscando um especialista em fisiologia do exercício. E, em janeiro, circulou a informação de que o iOS 8, próxima versão do sistema móvel da Apple, incluirá um aplicativo de saúde, o Healthbook.

De acordo com o New York Times, os executivos da Apple se encontraram com diretores da Food and Drug Administration (FDA), a agência do governo americano que controla produtos de saúde, para discutir possíveis restrições e regulamentos para dispositivos de saúde pessoal. Segundo o Times, a agência fez outras reuniões desse tipo com o Google e com empresas especializadas na área.

Com todas essas informações, não há muitas dúvidas de que o iWatch está mesmo sendo desenvolvido e as chances de que seja lançado até o final do ano são boas. Segundo a consultoria Canalys, no segundo semestre do ano passado foram vendidos 1,6 milhão de relógios inteligentes e pulseiras conectadas. Neste ano, as vendas devem ser de 8 milhões de unidades, um crescimento explosivo.

A Canalys diz que, em 2017, os consumidores vão comprar 45 milhões de relógios conectados no mundo. Até lá, os fabricantes atuais como Sony, Samsung e Pebble terão de enfrentar novos concorrentes, e a Apple deve ser um deles.

Fonte: Diagnostico Web

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