Hospital do Câncer de Mato Grosso está na corda bamba

Hospital do Câncer de Mato Grosso está na corda bamba

O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) precisa de doações para continuar funcionando. Várias campanhas estão sendo feitas com o objetivo de arrecadar recursos para amenizar a dívida do hospital que no ano passado realizou 60 mil atendimentos e cujo déficit atual é de R$ 600 mil reais por mês.

A maior parte das receitas do hospital é proveniente do SUS (Sistema Único de Saúde). Porém, o tratamento do paciente oncológico tem um custo elevado, o que aumenta ainda mais a dependência de ações da sociedade e empresas no sentido de apoiar o funcionamento do Hospital.

Segundo o levantamento do HCanMT, a média mensal de manutenção é de R$ 2,5 milhões, e como os recursos recebidos não são suficientes, o déficit chega a mais de meio milhão por mês.

Ano passado, a equipe do hospital visitou 34 municípios do Estado, realizando atendimentos em várias especialidades. Como o local é filantrópico, depende de parcerias e doações para se manter.

A cada mês, uma equipe do Hospital percorre um município do Estado para realizar atendimentos em várias especialidades: câncer de pele, mama, útero, próstata e boca.

Os pacientes com suspeita de câncer são encaminhados para tratamento no HCanMT. As ações são realizadas em parceria com as secretarias municipais de saúde. A meta para este ano é que mais de 40 cidades recebam os profissionais. A intenção é que em cada uma delas, sejam feitos 500 atendimentos.

Para tentar angariar recursos, a direção do hospital faz diversas campanhas de captação. Nos últimos cinco anos, foram quase 270 mil atendimentos realizados na unidade.

Confira abaixo, algumas formas de ajudar o HCanMT:

– Cofrinho Solidário: Parceria em que estabelecimentos comerciais posicionam os Cofrinhos em seus caixas, estimulando os clientes a doarem seu troco (ou parte dele) para o Hospital de Câncer. Os Cofrinhos são disponibilizados pelo Hospital, mediante cadastro, e retirados quando estiverem com pelo menos um terço de seu volume preenchido. Em contrapartida, os estabelecimentos podem trocar as moedas recolhidas pelo valor em cédulas, facilitando seu próprio troco no dia a dia. Durante os meses de julho a dezembro os cofrinhos podem ser encontrados na loja Havan de Cuiabá e nos supermercados Comper de Cuiabá e Várzea Grande.

– Bazar Solidário: Espaço dedicado à venda de itens novos e seminovos (roupas, calçados, bijuterias, eletroeletrônicos, livros, móveis, artigos de utilidades domésticas…), que funciona todas as terças-feiras no Hospital. As doações são feitas por pessoas físicas, grupos de voluntários e empresas, que podem levar as doações diretamente à Central de Captação do Hospital, de segunda à sábado.

– Empresa Amiga: Programa em que a empresa parceira se compromete a fazer doações regulares ao Hospital e a envolver colaboradores, fornecedores e a comunidade com o objetivo de melhorar a vida dos pacientes atendidos. O credenciamento com o HCanMT dá direito ao uso do selo “Empresa Amiga do Hospital de Câncer” em seus produtos e deve ser renovado anualmente.

– Campanha Rede Energisa: Todos os contribuintes do Estado podem aderir à campanha, autorizando doações mensais em sua conta de energia elétrica, com valores a partir de R$ 3. O valor arrecadado com a parceria auxilia o pagamento da conta de energia elétrica do Hospital de Câncer de Mato Grosso.

McDia Feliz: O Hospital participa do McDia Feliz, maior campanha nacional de combate ao câncer infanto-juvenil. O Espaço da Família do HCanMT é a terceira unidade do país e a primeira da região Centro Oeste. Em 2015,  uma parte do valor arrecadado será revertida para dar início à construção de uma UTI pediátrica na Instituição, espaço que será fundamental para dar continuidade ao tratamento dos pacientes infanto-juvenis.

Doação de Alimentos: O consumo de alimentos no HCanMT é alto, pois além de oferecer 6 refeições diárias aos pacientes, são servidas, no refeitório, 3 refeições diárias aos acompanhantes dos pacientes e aos funcionários do Hospital (os colaboradores pagam um valor mais acessível pela refeição). Ao todo são servidas uma média de 990 refeições ao dia, o que soma um

Fonte: Agência Brasil

A.V.

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