Estudo Brasileiro revela que isolamento causado pela pandemia teve efeitos na saúde física e mental de adolescentes

Estudo Brasileiro revela que isolamento causado pela pandemia teve efeitos na saúde física e mental de adolescentes

Pesquisadores brasileiros, realizaram estudo; chamado de o “Estado emocional e alterações no comportamento alimentar de adolescentes durante o isolamento devido ao COVID-19” (Adolescents Emotional State and Behavioral and Dietary Habit Changes during Isolation Due to the COVID-19 Pandemic). De acordo com a pesquisa 58% de jovens com média de 15 anos admitiram que a pandemia os levou a passar mais de oito horas diante de uma tela; seja de TV, celular ou computador.

Além disso, a mudança de rotina dos jovens, causada pela pandemia veio acompanhado de uma mudança na alimentação. Dos participantes da pesquisa, 41,8% de um grupo de jovens acompanhados pelo ambulatório do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj); afirmaram a mudança na alimentação. A realização da pesquisa aconteceu através da equipe de nove profissionais de diferentes áreas de saúde que se propuseram a ouvir meninos e meninas durante a quarentena.

A Pesquisa

Assim, o estudo coordenado pela  nutricionista Denise Giannini,  explica que os dados obtidos por meio de questionário digital; enviado por aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas. Assim, responderam o questionário 208 adolescentes, com média de idade de 15 anos;  58% do sexo feminino e 42% masculino. Cerca de 93 % deles afirmaram estarem isolados com a mudança de rotina. Contudo, entre eles, 67% aumentaram o consumo alimentar, 86% estavam inativos, e 58% relataram tempo de tela superior a oito horas/dia.

De acordo com a analise, houve a possibilidade de evidenciar a associação significativa entre ansiedade e aumento do consumo de alimentos; dificuldade para dormir e relacionamento familiar conflitante. A frequência do uso de drogas também foi examinada neste estudo. Do total, 9,6% dos adolescentes faziam uso de algum tipo de droga, sendo o álcool o mais frequente (6,7%).

 

 

 

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