Escorpiões gostam de pouca luz, umidade e baratas

Escorpiões gostam de pouca luz, umidade e baratas

No quadro “Saúde Animal”, do programa Saúde no Ar, Ana Virgínia Rocha, bióloga e coordenadora do programa de controle de animais peçonhentos/SMS, falOU sobre os escorpiões. Segundo a especialista o escorpião é um dos animais mais antigos do planeta.

São animais de corpo alongado que possuem quatro pares de patas, um par de pinças no extremo anterior e apresentam um ferrão com glândulas de veneno. “Eles inoculam o veneno através do ferrão localizado na parte terminal de sua calda”, ensina.

Os escorpiões procuram alimento durante a noite e, frequentemente, penetram nas residências humanas, onde se instalam sem serem notados, pois durante o dia “desaparecem” em esconderijos escuros e úmidos.
Eles se proliferam sob pedras, frestas de pedras e barrancos, debaixo de cascas de árvores, em paredes e muros mal rebocados, madeira empilhada, entulhos, caixas de gordura, ralos, forros, etc. Gostam muito de umidade, pouca luz e insetos em abundância (principalmente baratas).

“Nunca colocar no local picado qualquer remédio caseiro, tais como alho, folha, por exemplo, também, não cortar o local picado. A melhor coisa a fazer se for atacado por desses animais é procurar a unidade de saúde mais próxima.”, informa a bióloga.

Ainda segundo a especialista é importante, caso apareça um escorpião na residência, entrar em contato com o centro de zoonose através do telefone 3611-7308.

Ouça o comentário completo da bióloga Ana Virgínia Rocha, no áudio abaixo:

 Nota do Ministério da Saúde:Acidente escorpiônico ou escorpionismo é o quadro de envenenamento provocado pela inoculação de veneno através de aparelho inoculador (ferrão ou télson) dos escorpiões. De importância em saúde pública, no Brasil, são os representantes do gênero Tityus, com várias espécies descritas, sendo as principais: T. serrulatus (escorpião-amarelo);T.bahiensis (escorpião-marrom);T.stigmurus (escorpião-amarelo-do-nordeste); T. obscurus (escorpião-preto-da-amazônia).

Redação Saude no ar

(H.M)

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