Decisão da Câmara dos Lordes da Inglaterra, em relação a projeto que torna o país o primeiro do mundo a permitir a criação de embriões humanos a partir do DNA de três pessoas, está gerando polêmicas. O projeto que foi aprovado na quarta-feira (25) aprova técnica para impedir que as mães transmitam doenças genéticas aos bebês. O método consiste na alteração de um óvulo ou embrião, antes de ser transferido para um mulher, algo eu até agora era proibido por lei. Com isso, pode ser evitada a transmissão de defeitos presentes no DNA mitocondrial da mãe, o que pode causar doenças.
Logo depois da alteração, o núcleo do óvulo da mãe é removido e inserido em um óvulo doado, fazendo com que o embrião resultante adquira o DNA parental mais o DNA mitocondrial do doador. Enquanto os entusiastas da técnica comemoram a aprovação do projeto, críticos argumentam que ela é invasiva e que as alterações no embrião serão transmitidas para as gerações futuras. O Centro de Genética e Sociedade chamou de “erro histórico” a decisão de “transformar as crianças em experimentos biológicos e fornecer esperanças altamente exageradas as mulheres em desvantagem”.


















