Uma lista composta por 3.126 pesquisadores de todo o mundo considera os eleitos como ‘As mentes científicas mais influentes do mundo 2015’, dentre eles, estão quatro brasileiros. A editora Thomson Reuters, responsável pela publicação, introduziu a pergunta: Quais são as melhores e mais brilhantes mentes científicas do nosso tempo?
Os brasileiros inseridos no ranking são: Ado Jorio, da área de Física da Universidade Federal de Minas Gerais; Adriano Nunes-Nesi,da Universidade Federal de Viçosa (Ciências das Plantas e dos Animais); Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese (Medicina Clínica); e Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Geociências).
Divulgada em janeiro de 2016, a formação da lista teve como critério principal a análise dos artigos científicos mais citados no período entre 2003 e 2013, em 21 áreas do conhecimento. Os cientistas mais notáveis estão entre aproximadamente nove milhões de pesquisadores contabilizados pela consultoria.
No Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a busca pelos autores é vasta: são mais de 200 resultados para o cientista Ado Jorio; cerca de 120 publicações relacionadas ao nome de Adriano Nunes-Nesi; 235 artigos que contam com autoria de Álvaro Avezum; e mais de 500 resultados que envolvem o pesquisador Paulo Artaxo.
Para Paulo Artaxo, o Portal de Periódicos da Capes faz com que o investimento em pesquisa no Brasil aumente e seja muito mais eficiente, se tornando um recurso de uso diário para qualquer aluno de pós-graduação. Ado Jorio afirma que a ferramenta é um instrumento de trabalho obrigatório para o pesquisador brasileiro. Segundo Adriano Nunes-Nesi, também é imprescindível manter atenção à página online da Capes.
Entre as áreas de pesquisa classificadas para o levantamento da Thomson Reuters, as maiores são as das Ciências da Vida: Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica e Biologia Molecular e Genética. Ciências da Computação, Matemática e Economia e Negócios reúnem um número menor de pesquisadores que produzem, proporcionalmente, menos artigos. Especialistas em bibliometria avaliaram mais de 120 mil artigos científicos em cada área de estudo.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)
