Cerca de 45 pessoas, entre 100 mil habitantes, morrem anualmente na Bahia por conta do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A informação é do neurologista Aroldo Bacelar, presidente da Sociedade de Neurologia da Bahia(SNB). Segundo ele, anualmente ocorrem cerca de 15 mil casos de AVC no estado e 60% dos pacientes que passam pelo problema ou morrem ou ficam inválidos.
O dia 29 de outubro (que cai nesta quinta-feira) foi a data escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral para chamar a atenção da população sobre as formas de tratamento e prevenção de uma das doenças que mais matam no mundo e que é a número um no país e no estado. Por este motivo, a SNB fará um tour pelos hospitais da cidade distribuindo panfletos sobre causas, sintomas e tratamento da doença.
No mesmo dia, conforme informações da Tribuna da Bahia, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa promoverá uma audiência pública sobre o AVC, a partir das 9h30, enquanto na Praça Newton Rique, em frente ao Shopping da Bahia, será realizada uma Feira de Saúde visando alertar as pessoas para a questão.
Conforme o médico, alguns testes rápidos podem ajudar a detectar se a pessoa está tendo um AVC. Deve-se pedir ao paciente que repita uma frase ou cante uma música, depois que sorria e por último que estenda os braços para cima. Caso ele não consiga repetir a frase, ou cantar, se os lábios penderem para um lado e um dos braços cair é sinal de que ele está no processo.
Bacelar enfatiza que dentre as principais causas do AVC estão o tabagismo, a hipertensão, doenças cardíacas e colesterol elevado. O estresse e o sedentarismo também contribuem para a situação de risco.
O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE) .
*Redação Portal Saúde no Ar