Unidades de Saúde terão maior acesso à conexão banda larga

Unidades de Saúde terão maior acesso à conexão banda larga

As Unidades Básicas de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo em áreas remotas, serão beneficiadas com mais conexão banda larga. A mudança será possível a partir do lançamento do primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. O lançamento ocorreu no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.

A aquisição do equipamento é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, com investimento de R$ 2,7 bilhões.

O objetivo do equipamento é ampliar as comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) a partir do fornecimento da banda Ka. Além disso, o satélite da empresa francesa Thales Alenia Space oferece ainda uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.

“A iniciativa vai apoiar o processo de informatização do SUS nos municípios, possibilitar uma maior conectividade e facilitar a implementação do prontuário eletrônico. O nosso objetivo é que a transmissão dos dados da rede municipal à base nacional seja 100% digital”, destaca o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Para a construção do satélite, 50 profissionais passaram por um processo de absorção e transferência de tecnologia nas instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e Toulouse, na França. Esses profissionais, engenheiros e técnicos, puderam aprender a operar e controlar o equipamento em solo.

Os especialistas são oriundos de órgãos como a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), além do Ministério da Defesa e das empresas Visiona e Telebras.

No Brasil, o equipamento vai ser monitorado por militares a partir do 6º Comar e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ). Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).

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