A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti e reduz a capacidade do mosquito de transmitir as doenças. Os pesquisadores vão soltar nas cidades, mosquitos contaminados com o Wolbachia em Três cidades:Campo Grande (MS), Belo Horizonte (BH) e Petrolina (PE).
A tendência é que esses mosquitos contaminados com o microorganismo se tornem predominantes e diminua o número de casos de zika, Chikungunya e Febre Amarela nos três municípios. Com o sucesso do teste, o sistema será implantado em outras cidades.
A nova fase do projeto World Mosquito Program Brasil (WMPBrasil) da Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde será testado nos municípios de Campo Grande (MS), Belo Horizonte (BH) e Petrolina (PE). Para isso, a pasta vai destinar R$ 22 milhões.
As liberações de mosquitos são precedidas por uma série de ações educativas e de comunicação, com o objetivo de informar a população sobre o método Wolbachia.
O método é seguro para as pessoas e para o ambiente, pois a Wolbachia vive apenas dentro das células dos insetos
Em breve, devemos fazer em outras cidades, para colhermos os frutos com o desenvolvimento. Isso vai envolver trabalho da assistência, com o acompanhamento do número de casos; de entomologistas, para saber a prevalência do mosquito; com agentes comunitários de Saúde; e por meio de armadilhas colocadas a campo”, explicou o ministro.