Roberto Santos, Varão de Plutarco

Roberto Santos, Varão de Plutarco
O Brasil culto e honrado pranteia a perda do poliédrico professor Roberto Santos que nos deixa aos 94 anos, no status do mais ilustre baiano do seu tempo, na expressão cunhada pelo saudoso polímata Edivaldo Machado Boaventura. No plano individual, perdi um grande e querido amigo. Refletindo sobre sua gloriosa trajetória existencial, concluo ser ela o produto da integração sinérgica do conjunto dos atributos que compunham sua rica personalidade: inteligência, determinação, disciplina, simplicidade, espírito público, honradez, convivialidade e operosidade, tudo isso conduzindo à invariável e impressionante utilidade de suas ações. Por isso, foi o aluno laureado que alcançou a cátedra de Clínica Médica aos trinta anos de idade, depois de haver cursado, summa cum laude, as universidades de Cornell, Michigan e Harvard, nos Estados Unidos, e Cambridge, na Inglaterra. Já catedrático, seguiu para a Alemanha, onde aprofundou seus conhecimentos em Medicina Tropical, de tão grande importância para o tratamento médico no hinterland brasileiro. Esse passo na direção da diversidade temática das clínicas médicas resultou no seu reconhecimento, nos meios acadêmicos, como uma das maiores sumidades do País, antes mesmo de completar quarenta anos. 

Acompanhe artigo completo aqui.

Por: Joaci Góes

 

 

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