De acordo com o porta-voz da Electricite de France (EDF) ; companhia de energia francesa que é co-proprietária de uma usina nuclear na China; a empresa analisa fechar a usina devido a danos nas barras de combustível.
Além disso, o porta-voz informou que “não era uma situação de emergência” na Usina Nuclear de Taishan, localizada na província de Guangdong; contudo, se tratava de uma “situação grave que está evoluindo”.
Durante pronunciamento a EDF ressaltou que caso o reator fosse na França, a empresa já o teria fechado devido “aos procedimentos e práticas em termos de operação de usinas nucleares na França”, disse o porta-voz.
Anteriormente em junho que a empresa francesa Framatome – uma subsidiária da EDF que apoia as operações em Taishan; havia alertado a respeito de possível “ameaça radiológica iminente” na fábrica.
Por outro lado, as autoridades chinesas negaram qualquer perigo na usina; de acordo com eles =, não há “nenhuma anormalidade no ambiente de radiação” e que a segurança da usina estava “garantida”. O governo chinês também negou que tenha aumentado os limites acima dos aceitáveis de radiação e disse que os níveis estão “ainda dentro da faixa de operações estáveis permitidas”.
A agência também disse anteriormente que apenas cinco das mais de 60 mil barras de combustível do reator foram afetadas, acrescentando que não havia risco de “vazamento de radiação para o meio ambiente”.
Mas a decisão final cabe ao TNPJVC, que pretende fazer sua própria análise, disse o porta-voz. A EDF disse que não tinha um prazo para a decisão da operadora. A Framatome se recusou a fornecer comentários adicionais quando questionada sobre a declaração da EDF.