Paz ameaçada

Paz ameaçada

Os confrontos entre árabes e judeus nas ruas de cidades israelenses deram lugar a advertências de líderes israelenses de que o conflito de décadas pode estar se encaminhando para uma guerra civil. De acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, as cenas de incêndio criminoso e violência como “anarquia” e apelou para o fim dos “linchamentos”.

Em visita  a cidade de Lod, uma cidade mista árabe-judia,  disse que a violência motivada por manifestantes nacionalistas e que soldados das Forças de Defesa. Contudo, os militares convocaram 7.000 reservistas e licenças canceladas para todas as unidades de combate.

“Não há maior ameaça agora do que esses distúrbios, e é essencial trazer de volta a lei e a ordem com esses meios”, disse ele. Medidas de controle de motim, como canhões de água e prisões administrativas. Além disso, a polícia implementou medidas rígidas em Lod; limitando a entrada na cidade a partir das 17h e instituindo um toque de recolher às 20h.

Um dia antes, ele havia chamado a violência de “inaceitável” e disse;“Nada justifica o linchamento de judeus por árabes, e nada justifica o linchamento de árabes por judeus”.

Israel realizou mais ataques aéreos contra alvos do Hamas em Gaza, onde o número de mortos aumentou na quinta-feira para 83 pessoas desde o início dos combates no início desta semana; de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Militantes palestinos dispararam rajadas de foguetes de Gaza – cerca de 1.800 em três dias – que alcançaram o interior de Israel, onde sete morreram desde segunda-feira.

Vários líderes israelenses, liderados pelo presidente Reuven Rivlin, evocaram o espectro da guerra civil – uma ideia antes impensável.

De acordo com ele, é preciso revolser sem causar uma guerra civil no país; “Precisamos resolver nossos problemas sem causar uma guerra civil que pode ser um perigo para nossa existência, mais do que todos os perigos que temos de fora”, disse Rivlin. “A maioria silenciosa não está dizendo nada, porque está totalmente atordoada.”

Por outro lado, líderes palestinos, disseram que falar em guerra civil é uma distração do que eles veem como a verdadeira causa da agitação;  brutalidade policial contra manifestantes palestinos e ações provocativas de grupos de colonos israelenses de direita.

A polícia de fronteira israelense foi posicionada em cidades árabes e mistas de árabes-judeus em Israel, e o ministro da Defesa, Benny Gantz, ordenou que mais tropas fossem às ruas na quinta-feira, após outra noite de agitação.

 

Fonte: The New York Times

 

 

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