O programa, que visa fortalecer o voluntariado, agora terá um “banco” de voluntários próprio, por meio do qual será possível participar de ações realizadas diretamente pelo Pátria, sempre que houver oportunidade
28 de agosto é o “Dia Nacional do Voluntariado” e o programa Pátria Voluntária, aproveita essa data para reforçar a importância dessa prática, estimular o acolhimento ao próximo e para compartilhar duas novidades. O portal terá um novo endereço gov.br/patriavoluntaria e nele, as pessoas interessadas em participar de ações realizadas diretamente pelo programa poderão se inscrever como voluntários do Pátria e serem chamados para fazer o bem sempre que houver oportunidade. Até então, era possível se inscrever como voluntário para trabalhar somente para as instituições cadastradas na plataforma. Agora os voluntários terão duas possibilidades para dedicarem seu tempo para ajudar o outro. Ao todo, em dois anos, mais de 1,6 milhão de pessoas em situação de vulnerabilidade já foram beneficiadas pelo programa.
Além de possibilitar o encontro entre instituições que precisam de ajuda e pessoas que querem contribuir, o Pátria Voluntária realiza campanhas anualmente voltadas para públicos variados em situação de vulnerabilidade, e desenvolve projetos de ação humanitária, como: o “Arrecadação Solidária” e o “Brasil Acolhedor”, que recebem doações de itens de primeira necessidade, como: alimentos, água potável e Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) e destina para instituições. E ainda projetos estruturantes, como o “Apadrinhe um Futuro”, que em seis meses de execução, já beneficiou 662 crianças e adolescentes de cinco casas de acolhimento do País.
Segundo a presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro, o Brasil é um país com muitas pessoas solidárias e ainda tem potencial para ampliar. “Sabemos que vários brasileiros gostariam de contribuir de alguma maneira para transformar a vida de alguém, mas, na maioria das vezes, não sabem como fazer isso. E, em alguns casos, não imaginam como um talento que possuem pode fazer a diferença na vida de outra pessoa”, diz.
Michelle Bolsonaro destaca a importância do Pátria Voluntária para reunir as pessoas que precisam de ajuda e as que têm vontade de contribuir. O programa foi criado com base em três propósitos: fortalecer o voluntariado, melhorar a qualidade de vida da população vulnerável e estabelecer redes e conexões, entre o governo, as organizações da sociedade civil e o setor privado. “A plataforma tem mais de 17 mil voluntários, que se cadastraram e constantemente escolhem ações, com as quais mais se identificaram para prestar serviço voluntário. A ferramenta do programa é um espaço para que todos possam colaborar com ações voluntárias, promover iniciativas e compartilhar experiências e resultados”, ressalta.
Para a secretária executiva do Pátria Voluntária, Adriana Pinheiro, o trabalho voluntário é uma prática especial e deve ser celebrada diariamente. “Não nada mais belo do que dedicar parte do seu tempo, do que compartilhar um dom ou mesmo distribuir a outro algo que você tem e não precisa mais ou que está sobrando. E essas atitudes são ainda mais bonitas quando isso é feito sem querer nada em troca e por alguém que na maioria das vezes não conhecemos. Isso é inspirador”, exalta.
O que inspira um voluntário?
Se dedicar a outro, ser sentir útil, se encontrar com a vulnerabilidade e conseguir transformá-la em esperança. É o caso do comerciante Fernando Cardoso Leite Vieira, que há quatro anos se tornou, efetivamente, um voluntário. Ele atua na Villa Samaritana, organização sem fins lucrativos, que atende pessoas em situação de rua, do Córrego do Arrozal, em Planaltina (DF) e que está cadastrada na plataforma do Pátria Voluntária. A entidade promove o combate às drogas “preventivo” e “corretivo”, oferecendo cultura, esporte e lazer; banho quente e lanche em abordagens de rua, e oportunidade de recuperação e reintegração social para população de rua em comunidade terapêutica. E ainda transformação comunitária, por meio de cursos profissionalizantes e atendimento médico e odontológico gratuito.
Fernando trabalha como voluntário na Carretinha do Banho Solidário, uma das ações realizadas pela Villa Samaritana, levando banho quente para a população de rua, roupas limpas, lanche e amor. Desde que começou não quis mais parar. “O que me inspira a ser um voluntário é ter amor pelas vidas, pelas pessoas que não têm condições mentais para suportar certas angústias e acabam se isolando nas ruas. Comecei a trabalhar e foi maravilhoso, ouvimos as histórias de cada um deles e isso me incentiva ainda mais a ser um voluntário”, afirma.
Outra pessoa que ingressou no voluntariado há sete anos é o empresário Felipe Bassul Ferreira, que fundou o Projeto Menos de Mim para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade e que é um dos voluntários cadastrados na plataforma do Pátria. “O que me inspirou a ser um voluntário foi entender que o outro tem o mesmo direito que nós, mas, por percalços da vida, alguns têm menos condições e por isso vi a possibilidade de dividir e transformar a vida deles. A minha vida não só se transformou, ela começou quando me tornei voluntário”, enfatiza.
Ainda segundo Felipe, quando começamos a colaborar, tudo passa a ter sentido e o Pátria Voluntária é um grande incentivador. “O programa nos inspira, cada vez mais, e influencia outras pessoas a fazerem o bem”, declara. “Viver só para mim não bastava, a sociedade tem inúmeros problemas aos quais a vida me deu oportunidade para ajudar”, comenta.
Para se inscrever como voluntário, acesse: gov.br/patriavoluntaria. Lembrando que é possível prestar serviços voluntários para as instituições cadastradas na plataforma e para as ações realizadas diretamente pelo programa Pátria Voluntária.