Pacientes com câncer que estão acima do peso sobrevivem por mais tempo

Pacientes com câncer que estão acima do peso sobrevivem por mais tempo

Uma pesquisa realizada pela Duke University, da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta que pacientes com câncer que estão acima do peso têm mais possibilidade de sobreviver após o tratamento para formas avançadas da doença.

A descoberta para os médicos foi considerada uma “surpresa”, já que esperavam que os pacientes mais magros fossem ser apontados como os mais resistentes. De acordo com o estudo, os indivíduos com baixo índice de massa corporal – IMC – viveram, aproximadamente, dois meses e meio a menos que aqueles com índice alto ou obesidade.

Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, a conclusão chocou os pesquisadores, que acreditavam que esses pacientes não reagiriam tão bem ao tratamento de nível 4 para câncer colorretal por conta de seu alto risco de desenvolver a doença e sua vulnerabilidade à volta do câncer.

O responsável pelo estudo, Yousuf Zafar, ressaltou que ao contrário do que especialistas suponham, pacientes que têm o menor IMC correm mais risco de ter uma sobrevida menor.  Zafar também enfatizou que entre pacientes na maior faixa de risco estão pessoas com IMC menor que 25, e que têm histórico de câncer de cólon metastático.

O estudo contou com 6.128 pacientes dos Estados Unidos e da Europa – que foram examinados para chegar a uma conclusão. Durante a análise, todos os pacientes receberam tratamento com remédios e quimioterapia.

Na pesquisa, os médicos constataram ainda através de mediadas que os tumores das pessoas com câncer demoraram para parar de crescer. Pacientes com o menor IMC, entre 20 e 24,9 — o que é considerado um IMC saudável de acordo com as medidas mundiais — sobreviveram por 21,1 meses depois de iniciado o tratamento.

Já os com IMC entre 25 e 29, considerados acima do peso, sobreviveram por dois meses e meio a mais do que os anteriores

Ao analisar os resultados, Zafar pondera que os pacientes mais magros toleram ou recebem menos doses de tratamento, ou, então, recebem o tratamento adequado no começo, mas enfraquecem ao longo do processo e não conseguem receber qualquer tipo de terapia adicional. O pesquisador ainda enfatiza que o próximo foco de estudos, deve ser a analise ponderada acima.

Fonte: R7

L.O.

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