Ostomizados têm que enfrentar desafios

Ostomizados têm que enfrentar desafios

Um dos desafios dos ostomizados, cujo dia nacional foi celebrado nesta segunda-feira(16.11),  é o enfrentamento do preconceito, pois após a cirurgia de ostomia da bexiga ou do intestino, por exemplo, essas pessoas precisam ficar com uma bolsa presa ao corpo para coletar os fluídos expelidos por estes órgãos.

Segundo a enfermeira Adelaide Carvalho de Fonseca, do Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência (Cepred),como é uma deficiência invisível, considerando que a bolsa fica sob a roupa, os ostomizados ainda têm dificuldades de acesso a serviços comuns como atendimentos preferenciais, permissão para utilizar o transporte público sem contato com a catraca registradora.

Adelaide afirma que os pacientes também passam por constrangimentos ao entrar em agências bancárias e até mesmo ao fazer suas compras, “porque como a bolsa fica debaixo da roupa e causa volume, muitas vezes essas pessoas são abordadas como suspeitas”.

A especialista do Cepred, órgão da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), esclarece que as pessoas podem ter uma vida normal, desde que seguindo as orientações médicas e observando alguns cuidados como evitar peso, evitar qualquer pancada na ostomia.

Procedimento cirúrgico

 

Ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão como tubo digestivo, aparelho urinário, intestino, aparelho respiratório ou qualquer outro para manter uma comunicação com o meio externo, com a colocação de uma bolsa, por exemplo, quando se trata de uma ostomia na bexiga ou no intestino, para coleta de fezes, urina e gases. Todas as vezes que um terço da bolsa estiver cheia, ela deverá ser esvaziada e devidamente limpa com água e sabão.

 

Adelaide explica que são vários os motivos que levam as pessoas a utilizarem este recurso. “São doenças que vão desde câncer do colo, bexiga, reto a eventos como acidentes automobilísticos, ferimentos por arma branca ou de fogo, além de bebês que nascem com algum problema congênito”, disse.

 

Atendimentos no Cepred

 

O Cepred realiza cerca de 800 atendimentos por mês a pacientes com ostomia, de todo o estado, prestando serviços como o fornecimento de bolsas, acompanhamento multidisciplinar, com profissionais como médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, que atendem a pacientes e seus familiares.

Conforme o Cepred, anualmente são entregues mais de 200 mil bolsas para os pacientes assistidos pelo centro. De acordo com Adelaide Carvalho, o órgão é responsável pela avaliação e tratamento das pessoas com ostomia, que incluem procedimentos como curativos, prescrição de medicamentos e entrega de bolsas, além de capacitação de pacientes e/ou acompanhantes para o uso correto da bolsa.

Para ter acesso ao atendimento, o paciente deve comparecer à sede do Cepred, na avenida Antônio Carlos Magalhães s/n, em frente ao edifício Capemi, com documentos pessoais como carteira de identidade, CPF, cartão do Sistema Único de Saúde e comprovante de residência, munido de relatório médico, para cadastrar-se na unidade. Após os procedimentos de registro, o paciente é encaminhado para avaliação. O Cepred funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. Com informações do Cepred.

 

Portal Saúde no Ar

A.V.

da bexiga ou do intestino, por exemplo, essas pessoas precisam ficar com uma bolsa presa ao corpo para coletar os fluídos expelidos por estes órgãos.

Segundo a enfermeira Adelaide Carvalho de Fonseca, do Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência (Cepred),como é uma deficiência invisível, considerando que a bolsa fica sob a roupa, os ostomizados ainda têm dificuldades de acesso a serviços comuns como atendimentos preferenciais, permissão para utilizar o transporte público sem contato com a catraca registradora.

Adelaide afirma que os pacientes também passam por constrangimentos ao entrar em agências bancárias e até mesmo ao fazer suas compras, “porque como a bolsa fica debaixo da roupa e causa volume, muitas vezes essas pessoas são abordadas como suspeitas”.

A especialista do Cepred, órgão da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), esclarece que as pessoas podem ter uma vida normal, desde que seguindo as orientações médicas e observando alguns cuidados como evitar peso, evitar qualquer pancada na ostomia.

Procedimento cirúrgico

Ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão como tubo digestivo, aparelho urinário, intestino, aparelho respiratório ou qualquer outro para manter uma comunicação com o meio externo, com a colocação de uma bolsa, por exemplo, quando se trata de uma ostomia na bexiga ou no intestino, para coleta de fezes, urina e gases. Todas as vezes que um terço da bolsa estiver cheia, ela deverá ser esvaziada e devidamente limpa com água e sabão.

Adelaide explica que são vários os motivos que levam as pessoas a utilizarem este recurso. “São doenças que vão desde câncer do colo, bexiga, reto a eventos como acidentes automobilísticos, ferimentos por arma branca ou de fogo, além de bebês que nascem com algum problema congênito”, disse.

Atendimentos no Cepred

O Cepred realiza cerca de 800 atendimentos por mês a pacientes com ostomia, de todo o estado, prestando serviços como o fornecimento de bolsas, acompanhamento multidisciplinar, com profissionais como médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, que atendem a pacientes e seus familiares.

Conforme o Cepred, anualmente são entregues mais de 200 mil bolsas para os pacientes assistidos pelo centro. De acordo com Adelaide Carvalho, o órgão é responsável pela avaliação e tratamento das pessoas com ostomia, que incluem procedimentos como curativos, prescrição de medicamentos e entrega de bolsas, além de capacitação de pacientes e/ou acompanhantes para o uso correto da bolsa.

Para ter acesso ao atendimento, o paciente deve comparecer à sede do Cepred, na avenida Antônio Carlos Magalhães s/n, em frente ao edifício Capemi, com documentos pessoais como carteira de identidade, CPF, cartão do Sistema Único de Saúde e comprovante de residência, munido de relatório médico, para cadastrar-se na unidade. Após os procedimentos de registro, o paciente é encaminhado para avaliação. O Cepred funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. Com informações do Cepred.

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