A Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede na capital dos EUA, Washington; juntamente com a Associação Latino-Americana de Sistemas Privados de Saúde (Alami), sediada em São Paulo, firmaram um acordo com a intenção de unir forças para coordenar respostas efetivas de apoio aos governos de todo o Hemisfério no enfrentamento de emergências sanitárias, com foco especial nos grupos mais vulneráveis.
A região das Américas registra atualmente mais de 30% dos casos globais e 44% das mortes por conta do coronavírus. Dessa forma, os números mostram que a região ainda está no meio de uma crise de saúde sem precedentes cujos custos humanos e econômicos, seguem aumentando dia a dia e uma situação ainda incerteza sobre a superação da crise.
De acordo com o Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, o acordo firmado na sede da OEA, em Washington, servirá para priorizar iniciativas transformadoras tendo como meta a equidade e com o objetivo comum de melhorar a saúde e o bem-estar de todos os povos das Américas. “Com base nas oportunidades e lições deixadas pela pandemia, trabalharemos para promover as mudanças necessárias para criar sistemas de saúde mais sustentáveis e resilientes”.
Além disso, segundo o presidente da Alami, Cristian Mazza, “O trabalho conjunto visa gerar equidade e eficiência nos sistemas de saúde da região”, acrescentou.
A OEA afirma que o acordo permitirá impulsionar ações de cooperação conjuntas com o objetivo de promover a melhora da atenção à saúde de todos os cidadãos dos continentes americanos e coordenar iniciativas que cobrem melhoria e acesso efetivo a serviços de saúde de qualidade.