Obesidade infantil um alerta mundial

Obesidade infantil um alerta mundial

obesidade-infantilA obesidade no Brasil está iniciando cada vez mais cedo, isto tem causado um alerta mundial para essa doença. A má alimentação, inatividade física e os ambientes que as crianças estão inseridas, prejudicam o desenvolvimento diretamente. Os hábitos de assistir televisão, utilizar jogos, e consumir conteúdos em plataformas digitais fazem o metabolismo do corpo descansa e se acostumar com o sedentarismo. Outras formas que desencadeia o aumento da obesidade são as novas formas de viver. Ou seja, por conta da correria que os pais levam, os critérios alimentares acabam não carregando os alimentos tradicionais ricos em nutrientes. 

O s vilões da obesidade infantil são:bolachas recheadas, salgadinhos, chocolates que aos olhos das crianças são os lanches dos sonhos e às vezes preferem substituir um prato principal por esta bomba calórica. Esse modo de consumo em pleno o crescimento causa um desequilíbrio no organismo, gerando simultaneamente o famoso efeito sanfona, de ganhar e perder peso. Esses alimentos processados causam outros fatores além do excesso de peso, entre eles estão a hipertensão, infarto, dislipidemia, diabetes, gordura no sangue, esteatose hepática e outros. Em vista, é preocupante que esta doença não se manifesta isoladamente, ela desencadeia também o câncer, mais uma doença que deve tomar cuidado para não contrair no futuro.  

Dados do Ministério Público revela que meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Todos os anos a obesidade apresenta números a níveis gritantes e este caso tem sido problemas de saúde pública, já que o estilo de vida prossegue inadequado.

Algumas medidas governamentais já foram tomadas, através de programas da saúde para garantir um desenvolvimento com dignidade e a harmonia do ser humano. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi elaborado logo após a promulgação da Constituição de 1988 e, em seu texto traz a especificidade do direito à saúde no tocante aos seus tutelados. Além de expressar a existência do direito à saúde, o artigo 7º do referido estatuto ainda faz referência ao modo como o poder público deve garantir sua concretização, criando políticas públicas direcionadas à saúde, preventiva e restaurativa, da criança e do adolescente bem como sua aplicação.

Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL,1988).

Art. 7º – A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 1990).

Embora exista esta garantia constitucional, a saúde desses jovens tem sido negligenciada, pois o crescimento desta doença já esta sendo considerada como uma epidemia, essas questões graves que impedem a vida humana de crescer positivamente com um bem estar físico, mental e social.

WhatsApp Image 2018-10-11 at 10.10.18O assunto foi tema do Programa Saúde no ar desta quinta-feira (11.10), Patricia Tosta conversou com a Nutróloga  da SOBAPE, Junaura Barreto.  Ouça entrevista !

 

 

 

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Foto: Saúde no ar 

Fonte: Ministério Público / Junaura Barreto 

Redação Saúde no Ar (SS) 

 

 

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