O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, fechou 2024 com alta de 4,83%, superando o teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 4,5% para o ano.
Impactos na Economia Brasileira
A inflação acima da meta reflete desafios econômicos significativos. Setores como alimentação, saúde e transportes foram os principais responsáveis pelo aumento, representando 65% da alta anual.
O aumento dos preços dos alimentos, impulsionado por fatores como a alta do dólar e condições climáticas adversas, afetou diretamente o custo de vida, especialmente das famílias de baixa renda.
Poder de Compra das Classes Sociais
A inflação reduz o poder de compra da população, com impacto mais acentuado nas classes sociais de menor renda. O aumento dos preços dos alimentos e serviços essenciais compromete uma parcela maior do orçamento dessas famílias, agravando a desigualdade econômica.
Política Financeira Interna e Externa
Internamente, o Banco Central manteve a taxa Selic em níveis elevados ao longo de 2024, buscando conter a inflação. No entanto, a persistência de pressões inflacionárias indica desafios na eficácia da política monetária.
Externamente, a desvalorização do real frente ao dólar, que acumulou queda de mais de 20% no ano, encareceu produtos importados e influenciou negativamente a inflação.
Perspectivas para 2025
As projeções para 2025 indicam uma inflação de 5,2%, com destaque para a alta nos preços de serviços e produtos industriais. O governo enfrenta o desafio de equilibrar medidas fiscais e monetárias para conter a inflação e estimular o crescimento econômico.
A inflação de 2024 acima do teto da meta evidencia a necessidade de políticas econômicas eficazes para preservar o poder de compra da população e garantir a estabilidade econômica no Brasil.


















