Com a descoberta, será possível avançar a compreensão do desenvolvimento dos órgãos e traduzir-se em aplicações terapêuticas para a infertilidade masculina.
“Os testículos artificiais são um modelo promissor para a investigação básica sobre o desenvolvimento e função dos testículos, que pode ser traduzido em aplicações terapêuticas para distúrbios do desenvolvimento sexual e infertilidade”, disse o autor do estudo, Nitzan Gonen.
Para o estudo, os pesquisadores começaram tentando desenvolver testículos de camundongos neonatais, em vez de embrionários. Dessa forma, os ratos utilizados no estudo foram geneticamente modificados para permitir aos pesquisadores rastrear a presença e o estado das células de Sertoli, que são essenciais para a formação dos testículos e para a produção e desenvolvimento dos espermatozoides.
De acordo com o estudo, a grande semelhança dos organoides com os testículos reais significa que eles podem ser usados para avançar no conhecimento dos mecanismos envolvidos na determinação do sexo e fornecer soluções para a infertilidade masculina. No futuro, os pesquisadores já planejam produzir organoides a partir de amostras humanas.