Chineses reconstroem crânio de garota com impressoras 3D

Chineses reconstroem crânio de garota com impressoras 3D

Pela primeira vez no mundo uma pessoa teve o crânio parcialmente reconstruído por impressoras 3 D. A paciente foi uma menina chinesa de três anos que sofria de hidrocefalia – acúmulo de líquido no crânio- o que fez sua cabeça crescer quatro vezes mais do que o tamanho normal. Os médicos decidiram operá-la depois que perceberam o risco do crânio se romper a qualquer momento.

Han Han foi operada nesta quarta-feira (15.07) em uma cirurgia que durou 17 horas, sendo realizada com sucesso. Foram retirados partes do couro cabeludo da menina e do crânio, então os profissionais reposicionaram seu cérebro, drenaram o excesso de líquido, além de implantar um crânio de liga de titânio que foi produzido utilizando tecnologia de impressão 3D.

Para fabricar o crânio, os médicos fizeram uma tomografia computadorizada obtendo dados para criar três implantes de titânio, que, juntos, substituíram parte do crânio da chinesinha. A cirurgia custou cerca de US$ 80 mil (R$ 240 mil), dinheiro que a família de Han Han não tinha. Para custear a operação, eles conseguiram doações.

Caso brasileiro

No Brasil, o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp em Campinas (SP) realizou a primeira cirurgia com placa de titânio impressa em 3D do Brasil em junho deste ano . O pó do metal é importado e ainda não tinha sido usado para um procedimento de reconstrução de crânio no país. Uma placa foi confeccionada para beneficiar uma paciente que precisava reconstruir parte do rosto, após sofrer um acidente de moto. O procedimento foi um sucesso.
A estudante Jéssica Cussioli, de 23 anos,  ficou com um buraco de 12 cm de comprimento no crânio após cair de moto e bater a cabeça em uma caçamba de entulho há cerca de oito meses . Os ossos na região do olho direito também ficaram fraturados. Uma semana após a reconstituição, a jovem já fazia planos para o futuro, como ir ao shopping e terminar a faculdade.

O procedimento foi feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, como é parte de uma pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas, ainda não há uma previsão para que o procedimento seja disponibilizado para toda a rede pública.

Fonte:G1

A.V.

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