Casos de H1N1 notificados na Bahia

Casos de H1N1 notificados na Bahia

A Bahia já registrou duas mortes por H1N1 em pouco mais de dois meses. Desde o início deste ano até o dia 3 de março, 10 casos foram notificados da gripe, com cinco confirmações.

De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o motivo do aumento de casos da doença em 2016 ainda é desconhecido, visto que os pacientes confirmados não tiveram contato entre eles.

Ainda em estudo, o número de casos apresentados está acima do registrado no mesmo período de 2015, quando um caso foi notificado com um paciente vindo de São Paulo.

A principal forma de prevenir a doença é a vacina. O método é renovado anualmente, pois a vacina deste ano é diferente da do ano passado, pois já tem uma composição diferente de acordo com a distribuição do vírus no mundo.

A campanha de vacinação está prevista para o dia 30 de abril. Neste ano, a previsão de chegada da imunização na rede particular é para o início do mesmo mês. No ano passado, a dose custou R$ 80, em média.

Na rede pública, a vacina é aplicada gratuitamente nos postos de saúde. Entre o público a quem se destina encontram-se crianças a partir de seis meses e com menos de cinco anos de idade, gestantes e mulheres que acabaram de dar à luz.

Trabalhadores da área de saúde, indígenas, idosos a partir de 60 anos, presos, e pessoas com problemas cardíacos, diabéticos, pacientes renais, asmáticos e portadores de outras doenças crônicas também poderão ser vacinados.

Além da vacina, outra forma de prevenção é ficar atento ao ambiente, pois a gripe pode ser transmitida quando uma pessoa doente tosse próximo a outra, porque o vírus fica na saliva e sobrevive até oito horas. A indicação é lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabão.

Os sintomas da doença vão desde dores no corpo, tosse, febre e mal estar, e geralmente permanecem por mais tempo no organismo. Ela pode ser confundida com a gripe comum, mas é mais agressiva. A pessoa infectada precisa ser internada em uma UTI e deve utilizar medicações de suporte para a parte respiratória, além da medicação específica para o vírus.

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

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