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Pobreza na America Latina, Um Desafio para o Mercosul

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) divulgou dados atualizados sobre a pobreza na região, indicando uma tendência de redução, embora desafios significativos ainda persistam. Mesmo com a redução ainda é o maior desafio para o Mercosul.

Dados Estatísticos de 2024

  • Taxa de Pobreza: Em 2024, a pobreza na América Latina atingiu 26,8% da população, representando cerca de 170 milhões de pessoas. Este é o menor índice desde 1990, refletindo uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação a 2023.
  • Pobreza Extrema: A proporção de indivíduos em situação de pobreza extrema foi de 10,4%, totalizando aproximadamente 66 milhões de pessoas. Embora tenha havido uma leve redução em comparação ao ano anterior, esse percentual ainda supera os níveis observados em 2014.

Expectativas para 2025

As projeções para 2025 indicam uma continuidade na redução da pobreza:

  • Taxa de Pobreza: Espera-se que a pobreza caia para 26,3%, o que corresponderia a cerca de 167 milhões de pessoas.
  • Pobreza Extrema: A previsão é de uma redução para 10,2%, abrangendo aproximadamente 65 milhões de indivíduos.

Desafios Persistentes

Apesar das melhorias, a região ainda enfrenta desafios significativos:

  • Desigualdade: A concentração de renda permanece elevada, dificultando a mobilidade social e o acesso a oportunidades.
  • Vulnerabilidade Econômica: Muitos indivíduos que saíram da pobreza continuam em situação de vulnerabilidade, suscetíveis a retrocessos diante de crises econômicas ou sanitárias.
  • Desemprego e Informalidade: A falta de empregos formais e de qualidade impede avanços mais significativos na redução da pobreza.

Perspectivas Econômicas

A CEPAL projeta um crescimento econômico moderado para a região em 2025, com uma taxa de 2,4%. No entanto, esse crescimento pode não ser suficiente para impulsionar reduções mais acentuadas na pobreza, especialmente sem políticas públicas eficazes voltadas para a inclusão social e a redução das desigualdades.

 

Embora a América Latina tenha alcançado progressos na redução da pobreza nos últimos anos, os desafios estruturais persistem. É fundamental a implementação de políticas integradas que promovam o crescimento econômico inclusivo, a redução das desigualdades e a ampliação da proteção social para consolidar os avanços e garantir um desenvolvimento sustentável para todos.

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